Segue texto retirado do site Primeiro Programa
Trás notícias da transamérica. Trata-se de uma reflexão que devemos ter e quem sabe assumir uma nova visão. Espero que todos tenham uma boa leitura e que possamos juntos
O que é Pocotó?
No Brasil não é o mérito que determina o valor das pessoas, mas sua ideologia, cor, raça e condição física ou social. Falar bem o idioma é motivo de piada. Ser elite é quase uma maldição. Música de sucesso é a mais escatológica. O homem honesto aparece na televisão como algo excepcional. Roubar é normal. Bala perdida é normal. Corrupção é normal.
Vivemos uma inversão de valores sem precedentes e é contra esse estado das coisas que devemos gritar. Meu grito começou em 2003 quando lancei o livro “Brasileiros Pocotó – Reflexões sobre a mediocridade que assola o Brasil”, iniciando uma luta pela “despocotização”do país. “Despocotizar” vem de “pocotizar” que vem de “pocotó”... Criei esse neologismo a partir do funk “Eguinha Pocotó” que infestou as rádios e televisões do Brasil neste começo de milênio. Uma pessoa pocotó é um bovino resignado que vive em manadas e é levado para onde os mais espertos querem. Alguém decide o que ela vai ler, comer, ouvir, vestir e... quem eleger! Sempre conformado, o pocotó não tem espírito crítico. Quando tem a oportunidade de escolher, prefere seguir a multidão. O pocotó representa aquele atributo que faz parte da natureza humana e que existirá enquanto houver um ser humano vivo: a mediocridade. O desafio é saber reconhecê-la e lutar para escapar dela. Pois eu continuo batendo sabe? Vou lançar um novo livro, chamado NÓIS qui invertemo as coisa. É minha contribuição para libertar os pocotós.
E conto com sua ajuda... a luta é dura, meu...
Texto de Luciano Pires
Seção Café Brasil - Site Primeiro ProgramaFonte: Primeiro Programa