King Kong


Carl Denham (Jack Black melhor do que nunca) é um produtor/ diretor de cinema que arrisca tudo o que tem em uma aventura na busca da locação perfeita: a misteriosa Ilha da Caveira. Com seu assistente (Colin Hanks) de um lado e seu renomado roteirista teatral (Adrien Brody), mesmo que contra sua vontade, de outro, tudo que lhe falta é uma atriz para o papel principal de seu filme. Ann Darrow (Naomi Watts) é a bela por quem o gorila gigante enfrentará o mundo. Depois do sucesso de publico e crítica de O Senhor dos Anéis, Peter Jackson poderia até realizar uma refilmagem tosca de King Kong que ninguém reclamaria muito. Ok, talvez o estúdio não fique muito contente se o longa não render alguns trocados nas bilheterias. Mas este não é o caso. Com mais de três horas de duração (normal para o cineasta) e muitos efeitos especiais (dizem que mais 80% é computação gráfica) esta reinvenção do clássico de 1933 - não confundir com a outra versão de 1976 - tem tudo para arrecadar algumas boas centenas de milhões de dólares mundo afora. Cenas de ação tensas e aflitivas prometem garantir a longevidade da obra e ainda render algumas estatuetas em março do ano que vem. Com um elenco deste porte atuando em sintonia com as intenções do cineasta fica mais fácil convencer o espectador de que ainda existe magia ao preço de um ingresso de cinema.
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abcs