Feliz Natal!


Se for para aquecer que seja o sol;

Se for para enganar que seja o estomago;

Se for para chorar que seja de alegria;

Se for para roubar que seja um beijo;

Se for para matar que seja a saudade;

Se for para guerra que seja de travesseiro;

Se for para ter fome que seja de amor;

Se for para perder que seja o medo;

Se for para brigar que seja por amor;

Se for para seres feliz que seja para sempre;


Feliz natal com tudo de bom!

Olhos - A Janela da Alma


Correndo Riscos


King Kong


Carl Denham (Jack Black melhor do que nunca) é um produtor/ diretor de cinema que arrisca tudo o que tem em uma aventura na busca da locação perfeita: a misteriosa Ilha da Caveira. Com seu assistente (Colin Hanks) de um lado e seu renomado roteirista teatral (Adrien Brody), mesmo que contra sua vontade, de outro, tudo que lhe falta é uma atriz para o papel principal de seu filme. Ann Darrow (Naomi Watts) é a bela por quem o gorila gigante enfrentará o mundo. Depois do sucesso de publico e crítica de O Senhor dos Anéis, Peter Jackson poderia até realizar uma refilmagem tosca de King Kong que ninguém reclamaria muito. Ok, talvez o estúdio não fique muito contente se o longa não render alguns trocados nas bilheterias. Mas este não é o caso. Com mais de três horas de duração (normal para o cineasta) e muitos efeitos especiais (dizem que mais 80% é computação gráfica) esta reinvenção do clássico de 1933 - não confundir com a outra versão de 1976 - tem tudo para arrecadar algumas boas centenas de milhões de dólares mundo afora. Cenas de ação tensas e aflitivas prometem garantir a longevidade da obra e ainda render algumas estatuetas em março do ano que vem. Com um elenco deste porte atuando em sintonia com as intenções do cineasta fica mais fácil convencer o espectador de que ainda existe magia ao preço de um ingresso de cinema.

TV Digital no Brasil

Esse link acima, responde a várias peguntas sobre a implantação da TV Digital em nosso país. Vale a pena converir!
Outro link útil para esclarecimentos sobre a TV Digital no Brasil.

Sobre Meninos e Lobos


Um filme não precisa ser inovador ou mostrar cenas de sexo, violência ou algo do gênero para surpreender o público. Muitas vezes basta um bom roteiro, um elenco bem escolhido e uma direção segura para criar uma pequena obra-prima. Em seu vigésimo-quarto longa como diretor, o veterano Clint Eastwood conseguiu este feito. Baseado no best-seller escrito por Dennis Lehane, Sobre Meninos e Lobos é sem dúvida seu melhor trabalho desde Os Imperdoáveis e deve ter feito até seu mais fervoroso crítico torcer o nariz. Você pode até dizer que a trama parece tirada de alguma série de TV policial como Lei e Ordem, mas é impossível não se envolver com a história.Depois do fraco Dívida de Sangue – trabalho anterior onde ele interpreta um veterano policial que ganha um coração novo – Eastwood precisava mostrar que mesmo aos 73 anos ainda continua o mesmo sujeito durão que personificou nas telas. Para isso, pegou a história de Jimmy Markum, Dave Boyle e Sean Devine – interpretados respectivamente por Sean Penn, Tim Robbins e Kevin Bacon –, três amigos de infância que voltam a se reunir depois que um deles vive uma tragédia familiar. Tudo começa em um flashback mostrando o trio na adolescência, brincando na rua e escrevendo seus nomes em uma calçada de cimento fresco. Dois homens que se identificam como policiais surpreendem os garotos, repreendem o ato e levam o mais ingênuo do grupo, Boyle. O problema é que ele na verdade é seqüestrado e abusado sexualmente pelos farsantes. Um fato que marcará profundamente não só sua vida, mas de todos os três. Trinta anos depois, cada um deles seguiu seu caminho. Boyle agora é um homem casado, mas que não esconde a imagem de um sujeito atormentado pelo passado. Jimmy Markum é um comerciante que tem um histórico criminoso e que tenta levar a vida com a esposa e três filhas. Os dois continuam próximos, ao contrário de Sean Devine, que se afastou e virou policial do departamento de homicídios. O trágico assassinato da filha adolescente de Markum reúne os três novamente. Devine e seu parceiro Whitey Powers (Laurence Fishburne) são os responsáveis pela investigação, mas Markum decide usar seus próprios meios para encontrar o culpado e se vingar. Para complicar, um dos suspeitos acaba sendo o próprio Boyle – que no dia do crime chega a casa com as mãos cobertas de sangue, dizendo que teve uma briga com um assaltante – e desperta a desconfiança da esposa Celeste (Marcia Gay Harden). Penn e Robbins se mostram no auge de seu talento com interpretações dignas de uma indicação para o Oscar. Mas é o roteirista Brian Helgeland (de Los Angeles – Cidade Proibida que também dirige filmes, como o recente Devorador de Pecados) que faz bonito ao conduzir a história de maneira que não deixa o espectador desgrudar da tela durante os longos 137 minutos de exibição. Enfim, Eastwood mostra como realizar um filme surpreendente sem enfeitar muito. E isso pode ser considerado sua maior virtude.

Eu, Robô


Os primeiros minutos de Eu, Robô não são animadores: Will Smith só de cuecas faz suas tarefas matinais até surgir um close gigantesco nos tênis comprados pelo detetive Del Spooner - que ainda é abordado por um robô-carteiro da Fedex. Começar um filme de verão com músculos e uma inundação de merchandising nunca é um bom sinal. Mas a confiança do diretor Alex Proyas (O Corvo) no material é tão grande que ele se deu ao luxo de mostrar que estamos diante de um longa que renderá goles estúpidos de refrigerantes e punhados e mais punhados de pipoca nas próximas duas horas. O melhor de tudo é que Eu, Robô ainda encontra espaço para misturar ação desenfreada com pitadas de inteligência. É um filme descerebrado com cérebro.Apesar de se apropriar do nome da obra de Isaac Asimov, a produção pouco tem em comum com o texto original. O roteiro de Jeff Vintar e Akiva Goldsman se utiliza das leis da robótica e de outros detalhes para contar uma empolgante trama policial que envolve a morte de um cientista, um detetive que odeia tecnologia e um robô capaz de decidir seu destino. O cenário é a Terra de 2035, claramente emprestada de Minority Report, na qual ajudantes robóticos são tão comuns quanto os celulares de hoje. Uma mega- corporação cuida de manter esses escravos de ferro em constante evolução, mas até que ponto as máquinas mais recentes podem reagir às ordens humanas? Será que elas são capazes de ter sentimentos e sonhar? Essa faísca de filosofia (ecos de A.I.?) ganha o tom necessário entre efeitos especiais realistas, seqüências de deixar a adrenalina fervendo e a atitude do durão, porém brincalhão (ecos de Duro de Matar?) Spooner - só anulada pelo robô Sonny, a melhor coisa do longa. Saber onde dosar e como dosar é o maior trunfo de Eu, Robô, o futuro dos filme de ação. Literalmente.

Anti Stress

Você está estressado? Não aguenta mais seu cunhado mala te importunando a semana toda? Não pode nem ver mais seu chefe? Não suporta mais seus filhos ou cônjuges reclamando o tempo inteiro que você não fez ou fez errado alguma coisa? Então seus problemas acabaram!
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XXIX Jogos Olímpicos - Pequim 2008



No ano de 2008, ocorrerão, na cidade chinesa de Pequim(Beijing), os XXIX Jogos Olímpicos. A abertura será no dia 08 de agosto (cerimônia às 20 horas) e dera durar 3 horas e meia. A cerimônia de encerramento ocorrerá no dia 24 do mesmo mês. O lema dos jogos será "Nova Beijing (Pequim), Grandes Olimpíadas". Serão cinco mascotes (Beibei, Jingjing, Huanhuan, Yingying e Nini) representando, com suas cores, os cinco continentes e arcos do símbolo dos Jogos Olímpicos. Na cerimônia de abertura espera-se que sejam mostrados vários aspectos da história e cultura chinesa. Grande parte das modalidades ocorrerá na cidade de Pequim, sendo que algumas serão disputadas em Hong Kong, Sha Tin e Qingdao. As Olimíadas acontecerão num momento de grande desenvolvimento da economia da China. Milhões de dólares estão sendo investidos na construção de complexos esportivos, sistemas de transporte, alojamentos para atletas, entre outros. Serão realizados 302 eventos esportivos, sendo 165 provas masculinas, 127 femininas e 10 mistas. Ao todo serão disputadas 31 modalidades esportivas:
· Atletismo · Badminton · Basebol · Basquetebol · Boxe · Canoagem · Ciclismo · Esgrima · Futebol · Ginástica · Handebol · Halterofilismo · Hipismo · Hóquei sobre grama · Judô · Luta Livre · Natação · Nado Sincronizado · Saltos Ornamentais · Pólo Aquático · Pentatlo Moderno · Remo · Softbol · Taekwondo · Tiro · Tiro com Arco · Tenis · Tenis de Mesa · Triatlo · Vela · Voleibol

O Código Da Vinci

Derivada de um livro moldado para ser um filme hollywoodiano dos bons, a adaptação de O Código Da Vinci consegue ser tudo que o livro não é: tedioso, confuso e inverossímil. O primeiro grande erro de Ron Howard é respeitar demais uma obra que não merece tanto respeito - se até William Shakespeare já recebeu versões ousadas, por que Dan Brown iria ficar com raiva se mexessem em seu "livro fast food"? Neste passo, a primeira meia hora do longa é tão rápida e informativa que não há espaço algum para conhecermos Robert Langdon (Tom Hanks, que leva o papel sem problemas, mas perdido pela própria inércia do personagem) ou sentir alguma emoção pelos assassinatos, coordenados com uma frieza assustadora para um cineasta conhecido por ser meloso demais. O que A Luta Pela Esperança tinha de coração, O Código Da Vinci tem de indiferença.
Após os minutos de confusão, o filme começa a encontrar seu eixo com o apropriado uso de efeitos especiais nos flashback históricos e a fuga de Langdon pelas ruas de Paris. Mas a produção nunca engata a terceira marcha, primeiramente por causa da interpretação robótica de Audrey Tautou, que irrita no papel do espectador médio, fazendo perguntas idiotas o tempo inteiro e recebendo explicações que deixam o longa com aspecto de Cinecurso 2o Grau. Essa impressão só muda quando surge Sir Ian McKellen. Seu Leigh Teabing sarcástico e carismático é a melhor coisa de O Código Da Vinci. McKellen poderia dizer que o mundo é quadrado e ainda assim alguém acreditaria. Não por acaso, ele versa sobre a descendência de Jesus e a divindade de Maria Madalena, garantindo a credibilidade do assunto. Por outro lado, o roteiro usa Langdon como ponto de contestação, explicando que são apenas teorias e mostrando a covardia de Hollywood em assumir a parcialidade adotada por Brown nos seus livros. Será que os milhões de dólares nas bilheterias valem a criação de um trabalho sem personalidade e óbvio?

fonte: Revista SET


Josef Klimber - Jô Soares

O Homem Que Matou Getúlio Vargas - Jô Soares


Biografia fictícia, que tem muito de verdade e de história também, bem no estilo do filme Forrest Gump, onde o personagem está presente em momentos históricos importantes. Dimitri Borja Korosek, um bósnio filho de um anarquista sérvio e uma brasileira (filha bastarda do pai de Getúlio Vargas). Encorajado pelo pai, Dimitri freqüenta uma escola para terroristas, pois tem a intenção de se tornar o assassino de grandes estadistas, e tem treinamento em todos os métodos para cometer assassinatos, como explosivos, venenos, esgrima, tira ao alvo, etc. Mas, apesar de todo seu conhecimento, ele é um verdadeiro fracassado, pois tudo que vai fazer acaba dando errado, em parte por sua falta de sorte, e em parte por ser um completo desastrado, o fato de ter seis dedos em cada mão o atrapalha um pouco. Dimitri percorre o mundo tentando entrar para a história e conhece várias pessoas importantes como Mata Hari, Al Capone, Franklin Roosevelt, etc. Até que resolve vir para o Brasil para matar Getúlio Vargas.

fonte: http://pt.shvoong.com

Guerra dos Mundos


O mundo vai acabar!!! Um dos cineastas mais criativos das últimas décadas se rendeu à febre das refilmagens. Steven Spielberg se uniu novamente a Tom Cruise (a dupla trabalhou junto em Minority Report), e reformulou o clássico da ficção científica de autoria de H.G. Wells (o mesmo de A Máquina do Tempo) que mostra a raça humana frente a frente e a uma invasão marciana. A história foi parar no rádio (na famosa transmissão que Orson Welles fez na década de 30), virou longa-metragem nos anos 50 e até série de televisão. Este Guerra dos Mundos é divertido, tem bom ritmo, sustos e, apesar de alguns escorregões feios no roteiro, é um filme-catástrofe legal.
A principal virtude de Guerra dos Mundos está na narrativa. Tal narrativa que, ao mesmo tempo, se torna o seu maior defeito. Explico: apesar das aparentes comparações com Independence Day, a real pedra no sapato de Spielberg chama-se Sinais, o longa dirigido por M. Night Shyamalan - justamente um de seus fãs mais notáveis. A idéia é a mesma: mostrar uma invasão alienígena pelos olhos de uma família - aqui no caso o relapso pai Ray Ferrier (Cruise) e seus dois filhos (interpretados pela garota prodígio Dakota Fanning e o desconhecido Justin Chatwin). Com premissa semelhante, Shyamalan realizou uma caprichada mistura das referências (inclusive Guerra dos Mundos), dispensou efeitos especiais grandiosos e criou uma experiência claustrofóbica que, se não chegava a ser aterrorizante, era bastante perturbadora. Spielberg fez igual, só que acrescentou cenas de ação de arrancar gritos do público. O resultado enche os olhos, mas perde parte de seu impacto pelas semelhanças com o trabalho do indiano.
Separado da mulher Mary Ann (Miranda Otto, da saga O Senhor dos Anéis), Cruise interpreta um sujeito longe de ser um modelo heróico. Pelo contrário, quando ele percebe as intenções dos alienígenas, é o primeiro a dar no pé junto com os filhos. O filme acompanha essa fuga, na qual o personagem cruza com pessoas desesperadas e incomuns (como Tim Robbins, que aparece só na segunda metade do longa). Pena que Spielberg ainda apele para certas pieguices em horas marcantes. Repare na curiosa referência que o diretor rende justamente a Shyamalan. Em uma das cenas, Cruise caminha são e salvo por entre destroços de um avião que acabou de cair. Uma repórter o vê e pergunta: "Você estava no avião?". Ouvindo a resposta negativa, ela completa: "Se estivesse, isso renderia uma boa história". Alguém disse Corpo Fechado? Parece até uma homenagem do mestre ao aluno.

fonte: www.setonline.com.br

O Grande Mentecapto - Fernando Sabino


Nesse romance de 1979, o Autor elabora uma trama com a nítida intenção de homenagear as pessoas humildes, simples e puras. Já na epígrafe da narrativa, "Todo aquele, pois, que se fizer pequeno como este menino, este será o maior no reino dos céus.". nota-se a vontade de elevar os puros, os inocentes e os ingênuos. Na linha da novela picaresca — vide o Dom Quixote de La Mancha, de Cervantes —, em que o personagem desloca-se por um espaço indefinido, à cata dos conflitos, para resolvê-los heroicamente, Viramundo vive uma seqüência de peripécias acontecidas no Estado de Minas Gerais, contracenando com personagens dos mais variados matizes e comportando-se sempre como o bem-intencionado, o puro, o ingênuo submetido às artimanhas e maldades de um mundo que ainda não está de todo resolvido. Andarilho, louco, despossuído, vagabundo, idealista. Marginal em uma sociedade que não entende e em que não se enquadra, o Viramundo instaura um sentimento de ternura e de pena por todos aqueles que, em sua simplicidade, sofrem o descaso, a ironia, a opressão e a prepotência. Como o Quixote, com a sua amada Dulcinéia, e como Dirceu, com a sua adorada Marília, Viramundo põe em suas ações tresvariadas a esperança de realizar-se emocionalmente com a sua idealizada e inalcançável Marília, filha do governador de Minas Gerais. Sua ilusão alucinada é reforçada pelos pseudo amigos que o enganam com falsas cartas de amor e incentivam sua loucura mansa e seu sonho impossível. Viramundo conhece que o mundo é uma grande metáfora e o trata com idealismo como se ele fosse real. Consertar o mundo é sua missão e ele se dedica a ela com toda a força de sua decisão, não se deixando abalar pelo insucesso, pelo ridículo, pela violência ou pelo vitupério. Em seu delírio, o irreal e o real andam de mãos dadas, não há a separação entre o concreto e o abstrato, e por isso o herói não se abala física ou emocionalmente com nada com que se defronte: não teme os fortes, os violentos; não se assusta com fantasmas e nem com ameaças; aceita resignadamente o que a vida lhe reserva. Percebe-se aqui que, além de pícaro, nosso herói pode ser considerado como bufão, pois jacta-se tolamente sobre supostas capacidades de resolver as injustiças e o desacerto do mundo. Não tem qualquer ligação definitiva com a vida; não assume compromissos; é desprezado e usado por aqueles com os quais se relaciona. A pureza deste aventureiro é a crítica à hipocrisia das relações humanas em um mundo que perdeu o sentido da solidariedade e da fraternidade. Sua alegria ingênua e desinteressada opõe-se ao jogo bruto dos interesses malferidos, ao conservadorismo e à arrogância. Porta-voz dos loucos, dos mendigos, das prostitutas, o Viramundo conhece os meandros da enganação e da falsidade dos políticos e dos poderosos. A crítica à mesmice, ao chavão e ao clichê faz-se pela presença da paródia a muitos autores e personagens historicamente conhecidos. Viramundo não era conhecido, mas termina por criar fama em razão dos casos incríveis em que se envolve. Sob a aparência imunda de um mendigo está um sujeito com cultura geral incomum. Sua fala de homem conhecedor surpreende e sua experiência de ex-seminarista e ex-militar confunde e admira aqueles com quem convive. Sua esquisitice e suas respostas prontas a todas as indagações fazem com se acredite tratar-se de um louco manso e inofensivo. Outro aspecto interessante é a exploração da temática da loucura. O Autor parece convidar o leitor a uma reflexão sobre a origem e o convívio com a idéia da excentricidade do comportamento humano. Viramundo pode ser considerado um louco, mas quem não o é? O que a sociedade considera loucura? Como classificar e tratar os indivíduos que atuam em dissonância com aquilo que se considera normalidade? A sociedade mostrada no romance está povoada de tipos que comumente chamamos de loucos: os habitantes de Mariana agem desvairadamente ao tentar linchar Dª. Peidolina; o diretor do hospício é mais estranho que os próprios internos do manicômio; o capitão Batatinhas é absolutamente alienado. Há no decorrer de toda a narrativa o questionamento da fragilidade dos limites entre a sanidade e a loucura. No limiar da consumação de sua caminhada, Viramundo mudou. No começo era idealista e cheio dos cometimentos da paixão. Manteve-se assim durante muito tempo até encarar a dura realidade da convivência humana. A série de acontecimentos em que figura como perdedor física e emocionalmente faz com que se desiluda. Descobre que as cartas de amor eram falsas; os amigos eram falsos; sua crença era falsa. Por todo lado só encontra sofrimento, opressão, hipocrisia. Está só, absolutamente só, e a solidão é tudo que lhe resta. Seu fim é emblemático. Morre vitimado pelo próprio irmão. Paga por um crime que não cometeu. A intertextualidade bíblica é evidente: compara a trajetória e o comportamento de Viramundo com a Via-Sacra do Cristo, em todos os sentidos, inclusive no sacrifício final.

fonte: http://www.coladaweb.com

Ratatouille


Com os filmes de Brad Bird todo mundo pode tudo. As crianças se divertem. Os adultos se emocionam. E todo mundo ri e chora, dependendo do que pede a ocasião. Foi assim com o subestimado O Gigante de Ferro, animação convencional de Bird inexplicavelmente lançado no Brasil apenas em DVD. E com o irregular Os Incríveis, animação digital que teve uma recepção dividida tanto de críticos quanto de público. Ratatouille, também totalmente feito por computador, segue pelo mesmo caminho, no sentido de que tem várias camadas de leitura e certamente atingirá os corações e mentes de pais e filhos com a história da amizade entre um jovem inseguro (Linguini, voz de Lou Romano na versão original) e um ratinho determinado (Remy, voz de Patton Oswald).
Bird é um caso raro de animador que fez a transição entre o convencional e o digital sem perder a ternura. Ratatouille tem essa característica em comum com os outros filmes do diretor, uma espécie de olhar terno, carinhoso e galhofeiro para tudo o que faz parte do mundo em que vivemos - seja um herói, seja um vilão. Neste caso, os antagonistas da dupla formada por Linguini e Remy são o chef Skinner (voz de Ian Holm) e o crítico gastronômico Anton Gusteau (Peter O'Toole). Eles tentarão impedir os amigos de realizarem o sonho de montar um grande bistrô gastronômico na capital francesa. E só não conseguem por causa da determinação, do engenho e da arte produzida pelos dois companheiros - combinação que se justifica plenamente na lógica do filme.

fonte: www.setonline.com.br

Brasileirão 2007

Terminou no último domingo, 02/12/07 o melhor Campeonato Brasileiro de todos os tempos. Depois de 38 rodadas de muito futebol, surpresas, alegrias, tristezas, decepções, o campeonato chegou à última rodada com várias brigas entre alguns clubes pela vaga na Taça Libertadores da América no próximo ano, assim como na Copa Sulamericana e, claro, para evitar o rebaixamento para a série B do Brasileirão em 2008. Estranhando a não menção da disputa pelo título do campeonato? É que a equipe do São Paulo Futebo Clube já havia conseguido o título com algumas rodadas de antecipação, sagrando-se campeã pela inédita quinta vez do campeonato nos atuais moldes de disputa. A equipe tricolor paulista foi campeã com muito mérito, diga-se de passagem. Foi com certeza a melhor equipe do campeonato.
Na disputa pela última vaga na Taçã Libertadores de 2008 estavam Palmeiras, Cruzeiro e Grêmio. A equipe paulista dependia somente de si mesma no jogo em casa contra a equipe do Atlético MG; já o time do Cruzeiro dependia de uma vitória também em casa contra o já rebaixado e laterna da competição América RN e um tropeço da equipe paulista. A equipe gaúcha, além, da vitória contra o Corinthians no Estádio Olímpico, dependia de tropeços de Palmeiras e Cruzeiro. O Resultado? Derrota do Palmeiras em pleno Parque Antarctica para o Atlético MG, vitória do Cruzeiro e Empate do Grêmio. Com esses resultados a equipe mineira conseguiu a vaga para disputar sua 10ª Libertadores. As outras equipes brasileiras com vagas na competição são São Paulo, Santos, Flamengo e Fluminense.
Já a maior emoção do dia foi a briga entre Paraná, Goiás e Corinthians pela fuga do rebaixamento. O time do Paraná jogava contra o time do Vasco no Rio de Janeiro, e foi derrotada por 3 a 0, sendo rebaixada. A equipe goiana jogou contra o Internacional de Porto Alegre, venceu por 2 a 1 e se beneficiou do tropeço do time paulista contra o Grêmio no RS. O Corinthians, que dependia de si prórpio, conseguiu apenas um empate contra o Grêmio e, com a vitória do Goiás, acabou sendo rebaixada para a segunda divisão do Campeonato Brasileiro de 2008.
Com os resultados da 38ª rodada do Brasileirão 2007, a classificação final ficou da seguinte maneira:




Como não poderia deixar de ocorrer, as torcidas rivais do Conrinthians estão deitando e roalndo com a situação. Várias comunidades no site de relacionamentos da internet, Orkut, foram criadas para ironizar a situação do "Timão".
Em outros sites, como no You Tube, forma colocados vídeos feitos por torcedores para comemorar o rebaixamento do Corinthians. Eis alguns vídeos que foram postados desde domingo no site You Tube sobre o descenço do "Timão":

Porca Miséria: http://br.youtube.com/watch?v=-ZvncJWF6Y8

Idosa Dançando ou comemorando?: http://br.youtube.com/watch?v=pD31harNmws


Você já riu de um corinthiano hoje?: http://br.youtube.com/watch?v=YFyGjj8MBAE&feature=re
abcs